Ter um carro próprio é uma opção utilizada por muitas pessoas e empresas. Para tomar a melhor decisão, é necessário colocar tudo na ponta do lápis e identificar quanto custa, de fato, recorrer a essa possibilidade.
Desse jeito, há como escolher a melhor alternativa para os gastos e para as necessidades.
A seguir, veja como calcular tudo e descubra se é vantajoso possuir um carro próprio.
Quais são os custos de ter um carro próprio?
Além do preço de aquisição, há outras despesas associadas em ter e manter um veículo. Como é de sua posse, todos os valores correm por sua conta e é fundamental estar preparado para elas.
Veja a seguir alguns dos principais débitos.
Regularização
Uma vez que a compra seja consolidada, é preciso se preocupar com a inteira regularização. Ou seja, é necessário passar por um processo de emplacamento e regularização dos documentos, por exemplo.
No caso de seminovos ou usados, há custos com a transferência de propriedade e dos documentos.
Anualmente, há os impostos, como o IPVA e a taxa de licenciamento. Existem, ainda, os gastos com seguros e possíveis sinistralidades.
Por causa disso, é fundamental provisionar os montantes para conseguir se manter dentro de um aspecto regularizado e seguro.
Combustível
Outro grande custo em relação a ter um carro próprio é o combustível. Os valores do abastecimento estão entre as maiores despesas, já que há consumo a cada vez que o veículo é utilizado.
Como proprietário de um veículo, ao final do mês, a conta chega facilmente a centenas ou milhares de reais só com esse tipo de despesa.
No entanto, ao optar por uma frota terceirizada, os veículos são sempre novos e, por isso, tendem a consumir menos combustível.
Manutenção
Para aumentar a durabilidade e a segurança, o veículo precisa passar por manutenções periódicas. Realizar o alinhamento, fazer a troca de óleo e encarar revisões são apenas alguns passos necessários.
Paralelamente, esses cuidados exigem um investimento diferenciado.
No caso de defeitos ou acidentes, os custos com a manutenção ficam ainda maiores.
Enquanto em uma frota terceirizada as manutenções preventivas são pagas pela empresa contratada, ao ser o dono do bem você é o único responsável por pagar por todas essas despesas.
Depreciação
Um gasto que raramente é considerado é a depreciação. A partir do momento em que sai da concessionária, o carro entra em um processo de desvalorização.
Ele é contínuo e anual, mas também pode ser observado de maneira diária, por exemplo.
Basicamente, basta saber que a cada dia, mês ou ano, o veículo vale menos. Por mais bem cuidado que seja, a quilometragem elevada, o desgaste das peças e até a desatualização em relação a modelos atuais reduzem seu valor.
Riscos envolvidos na venda
Em algum momento, o dono de automóvel vai querer ou precisar vender o bem.
Além de lidar com a depreciação, será difícil precificar o carro adequadamente e haverá a perda de dinheiro com o pagamento de percentuais de intermediários na transação (como um vendedor de loja de carros).
Haverá ainda o risco de adquirir um automóvel que não tenha liquidez, seja na hora de vender o bem ou ao comprar um novo, são os chamados “micos de mercado”.
Falta de capital de giro e custo de oportunidade
Em vez de investir na compra de um veículo, pode valer muito mais a pena colocar esses recursos para render em uma aplicação, por exemplo.
É possível usá-lo como capital de giro em um negócio ou ter a oportunidade para usufruir dele em outros empreendimentos, como uma grande viagem ou estudos.
Como calcular o custo-benefício do carro próprio?
Como ter um carro tem pontos positivos e negativos, é fundamental que o custo-benefício seja muito bem analisado.
Coloque todos os números na ponta do lápis e veja, primeiramente, se os valores são condizentes com o orçamento.
Uma pequena empresa, por exemplo, não pode destinar uma parte tão grande dos custos, de modo a não prejudicar sua competitividade.
Além de pensar nos custos, considere outras questões, como conforto, praticidade, segurança e regularidade.
Afinal, vale a pena comprar um carro próprio?
A grande pergunta que fica é se é, de fato, uma boa ideia recorrer à possibilidade de ter um veículo próprio.
Quanto a isso, é importante notar que tudo depende das condições observadas no custo-benefício.
Na maior parte das vezes, não é vantajoso possuir um carro próprio porque os gastos fica maiores.
Em troca, compensa contar com uma empresa que realize a terceirização de frota ou ofereça planos de locações mensais para pessoa física.

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