Antes de adquirir um veículo parcelado, todo comprador deve se familiarizar com os riscos de assumir financiamento de carros. Caso contrário, poderá sofrer prejuízos financeiros de difícil reparação!
Se você já procurou um seminovo em marketplaces virtuais, já deve ter se deparado com anúncios como “assumo financiamento de carro“, “passo dívida de veículo só assumir” e “passo financiamento“.
À primeira vista, assumir um financiamento de carro pode ser até atrativo, mas acaba envolvendo riscos que pouca gente conhece!
Os riscos de assumir um financiamento de veículo podem levar desde a perda do carro e pagamento de juros salgados, até o nome sujo e a inclusão do CPF em órgãos de proteção ao crédito.
Mesmo se o carro for um item essencial para a sua rotina, e você não quiser abrir mão da liberdade de locomoção, existem algumas opções que permitem ter acesso constante a um veículo sem precisar arcar com esses riscos.
No artigo abaixo, vamos explicar como o aluguel de carros é a opção mais econômica, segura e inteligente para quem precisa de um veículo urgente. Boa leitura!
1. Não conseguir pagar é o maior risco do financiamento de carros
O primeiro (e maior) risco do financiamento de carros é não conseguir pagar.
Isso pode até parecer óbvio, mas o comprador deve ter em mente que não poderá passar por momentos de dificuldades financeiras — o que muitas vezes é inevitável.
Além disso, uma parte significativa dos seus rendimentos ficará destinada exclusivamente ao financiamento, e isso pode durar anos.
É o que chamamos de imobilização de capital: ao invés de investir seu dinheiro e fazê-lo render, você perderá os recursos com a aquisição do veículo.
2. Juros altos no financiamento de carros
Além de avaliar o carro a ser adquirido, vale a pena estudar o tipo de financiamento, já que existem diversas opções no mercado.
Nesse caso, o melhor caminho é levar em conta aspectos como valor de entrada e a taxa de juros que será aplicada.
Geralmente, as pessoas que vão comprar um veículo prestam atenção apenas no valor final das parcelas e esquecem de avaliar outros fatores.
No momento da compra, é necessário perguntar sobre a taxa de juros para o financiamento de 24, 36 e 48 meses, pois a diferença pode ser grande para o seu bolso.
Por exemplo:
- Imagine um cenário onde um cliente faz um financiamento de um veículo usado cujo valor é de R$ 50.000,00.
- Ele é dividido em 60 parcelas, e a taxa de juros aplicada é de 1,5% ao mês.
- A grosso modo, o valor cobrado mensalmente pelo banco será de R$ 1.269,67.
- Porém, ao final do financiamento, o valor pago pelo consumidor será de R$ 76.180,28.
- Ou seja: ele pagará mais de R$ 26 mil reais adicionais.
Por isso, financiamentos acabam saindo bem mais caros do que muitos imaginam. Afinal, é necessário pagar um alto valor de entrada para minimizar os juros.
3. Posso perder o veículo após o financiamento?
Sim! Como você já sabe, o principal problema que pode ocorrer em financiamentos é o simples fato do cliente não conseguir pagar as parcelas.
Nesse caso, se o comprador não cumprir com as obrigações do parcelamento em dia, poderá perder o veículo (e não será reembolsado pelo dinheiro gasto).
Em outras palavras, o motorista é prejudicado de duas formas diferentes: perde o dinheiro investido e fica sem o veículo para usar no dia a dia.
- Mas não é só isso! Terá que passar por todo o processo de financiamento novamente para comprar um veículo, gastando tempo e dinheiro para lidar com a burocracia.
Isso sem falar no prejuízo da parcela de entrada e o risco de não conseguir contratos vantajosos como o anterior. Afinal, todo financiamento analisa o histórico de crédito do comprador.
4. Riscos do financiamento de carros: Desvalorização
Um problema que não pode ser ignorado para quem adquire um veículo é a sua desvalorização, também chamada de depreciação.
Em alguns casos, num período de três anos, o comprador acaba pagando um financiamento que vale o dobro do valor do carro!
Como funciona o processo de depreciação de um veículo na prática? Para entender melhor, confira o exemplo abaixo:
- Um consumidor compra um veículo com preço de mercado de R$ 38.000,00,
- O financiamento é sem entrada, de 36 meses (três anos) e com a taxa de juros e 1,5% ao mês,
- Nesse caso, o valor da prestação é de R$ 1.373,79 mensais,
- Depois do período de 36 meses, o comprador terá desembolsado R$ 49.456,48;
- Porém, após esse tempo, o veículo valerá aproximadamente R$ 25 mil.
O valor final varia a depender do modelo do carro escolhido, mas de maneira geral, o processo de depreciação afeta carros das mais diversas marcas e categorias.
6. Taxas adicionais no financiamento de carros
Quem financia um carro não deve se preocupar somente com a taxa de juros e o valor das parcelas: também é obrigatório pagar outras taxas e impostos.
Nos tópicos abaixo, descrevemos as principais taxas adicionais no financiamento de carros:
- Taxa de Abertura de Crédito (TAC): Serve para custear a investigação feita pelo banco no histórico de crédito do consumidor. Não possui valor fixo e costuma variar conforme cada banco. Geralmente, fica entre R$ 500,00 e R$ 1.500,00.
- IPVA: É o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. Varia de acordo com cada estado, e deve ser pago obrigatoriamente pelo proprietário. A cobrança é anual.
- IOF: Imposto sobre Operações Financeiras. Como o financiamento se encaixa nesse tipo de operação, há incidência do imposto. Ele recai sobre o valor total do financiamento e será pago pelo comprador.
As diversas despesas de um carro próprio andam assustando os proprietários! Mas na Lokamig, não tem possibilidade do seu sonho virar pesadelo.
A solução para economizar é mais simples do que você imagina: alugar um carro ou optar pelo carro por assinatura — modelo que cresceu 125% em pouco mais de 5 anos no Brasil.
7. Ficar com o nome sujo por financiamento de carros
Ter o CPF negativado e ficar com o nome sujo é o último risco da nossa lista. Mas isso não significa que é menos importante!
- Pelo contrário: ter dívidas é algo extremamente estressante, que pode acabar com a saúde mental de qualquer pessoa.
Os órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa, atuam para resguardar as empresas e protegê-las contra maus pagadores.
Logo, se você não pagar as parcelas do financiamento em dia, seu nome será incluído nos bancos de dados das empresas. É isso que significa “ter o nome sujo“.
A inclusão do CPF nos órgãos de proteção ao crédito, normalmente, acontece 30 dias após o atraso no pagamento de uma parcela. A partir daí, o devedor terá enorme dificuldade para conseguir outros financiamentos e empréstimos.
Financiar ou alugar carro? Temos a solução
Como você já deve ter percebido, financiar um carro pode trazer vários riscos para as suas finanças.
Logo, para quem ainda está em dúvida entre financiar ou alugar carro, a resposta não poderia ser mais simples: o aluguel é uma opção bem mais tranquila, segura e responsável.
Se um carro é estritamente necessário na sua rotina, se você gosta de dirigir ou quer aproveitar a independência locomotiva proporcionada por um automóvel, a alternativa mais econômica e livre dos riscos citados é o aluguel de veículos.
O aluguel de veículos é bem mais vantajoso que o financiamento, já que você não arca com juros elevados, taxas, desvalorização e os outros riscos.
Isso sem falar no modelo de assinatura de carro — com o qual você dirige um carro zero sem se preocupar com manutenção, IPVA, emplacamento e outras questões.
- Quer dar uma olhada nos valores dos aluguéis de veículos? Entre em contato com a Lokamig, conheça nosso catálogo (que é o mais moderno e diversificado do mercado) e faça sua cotação ainda hoje!
