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Conheça os principais impactos da pandemia na mobilidade urbana

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A pandemia do coronavírus gerou uma crise financeira e um novo estilo de vida que afetou diversos segmentos, incluindo a mobilidade urbana.

A necessidade do isolamento social* e de tomar cuidado para não ser infectado pela COVID-19 fez com que as pessoas se locomovessem, trabalhassem e viajassem de forma bastante diferente de alguns anos atrás.

Quer saber quais foram os impactos causados pela pandemia na mobilidade brasileira até o momento? Confira nesta leitura!

Aumento do uso de carros por aplicativo

No começo da pandemia, houve uma queda na quantidade de viagens por aplicativos — como Uber, 99, Cabify, entre outros.

Conforme a Folha de São Paulo, o Uber perdeu 72% dos passageiros durante a pandemia.

O fenômeno ocorreu pelo confinamento social imposto pelos governos estaduais e municipais.

Por outro lado, houve um crescimento considerável na quantidade de pessoas que preferem usar aplicativos de transporte.

Uma pesquisa do Datafolha, publicada pela Agência Brasil EBC, mostrou que 35% dos brasileiros preferem viajar por aplicativos.

Redução do uso de transporte coletivo

Uma das principais orientações para impedir a disseminação do coronavírus é evitar aglomeração e contato próximo, ou estar em lugares fechados com outras pessoas.

Para seguir essas medidas, as pessoas passaram a evitar o uso do transporte coletivo, como ônibus, lotação, metrô e trem.

Segundo um levantamento da WRI Brasil, esses meios de transporte eram usados por mais de 40% das pessoas na maioria das cidades pesquisadas, mas apenas 15% continuam usando o transporte público.

Expansão da microbilidade

A microbilidade consiste no uso de veículos leves (pesam menos de 500kg), como patinetes elétricos, bicicletas, carros elétricos individuais e outros.

Eles são mais econômicos, sustentáveis e minimizam as chances de transmissão do COVID-19.

Esse tipo de mobilidade já era incentivado nos países mais desenvolvidos — como os da Europa —, e passou a ser mais explorado nos centros urbanos brasileiros, especialmente no transporte intra bairros (movimentações de curta distância).

O uso da bicicleta pode ser evidenciado pela mesma pesquisa do Datafolha, na qual 38% dos brasileiros sem veículo próprio acreditam que a bicicleta é o mais seguro para se locomover durante a pandemia.

Maior interesse em carro próprio

Com o objetivo de evitar o transporte público e a contaminação pelo coronavírus, houve um aumento na intenção de aquisição de um veículo.

  • Cerca de 39% das pessoas sem carro próprio têm intenção de adquirir um.

Mesmo já sendo excepcionalmente custoso, o preço dos veículos subiu ainda mais na pandemia, o que tornou essa aquisição inviável para grande parte dos brasileiros.

Afinal de contas, quem quer comprar um carro deve arcar não somente com a prestação do veículo, mas também com manutenção, depreciação, proteções, conserto em eventuais acidentes etc.

Da mesma forma, muitas pessoas passaram a trabalhar de suas casas por meio de home office. Isso significa que elas arcam com um custo elevado sem a necessidade de fazê-lo.

Nesse cenário, a alternativa mais inteligente para tornar seu transporte mais econômico, seguro e eficiente é optar pelo serviço de aluguel de veículos.

Você consegue usufruir dos benefícios de um carro e economizar nos seus custos simultaneamente, podendo se deslocar pela cidade quando precisar.

Seja como for, é sempre uma boa ideia estar atento às mudanças na mobilidade urbana que surgem pela pandemia ou o chamado novo normal.

*Esse artigo reflete a realidade da data de sua publicação (fevereiro de 2021).

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